Tempo da quaresma é tempo de penitência, de oração, de conversão e de preparação para a Páscoa! Este caminho quaresmal só tem sentido por causa da “meta”, e a meta é a Páscoa, é a nossa passagem. E na vida cristã, esta passagem deverá ser do pecado à graça, do egoísmo ao amor, do orgulho à humildade, do homem velho ao homem novo. Caminho de conversão, de mudança, de encanto pelo desejo de uma vida nova, de vivência mais fiel e mais plena do amor de Deus em nós, nas nossas vidas, nas nossas famílias,... no mundo!
A quaresma como caminho de libertação, comporta a busca incessante de liberdade interior, crescimento espiritual, mudança de vida, comportamentos mais evangélicos, uma existência em que as Bem-aventuranças são o modo de ser e agir do cristão.
Rasguemos os nossos corações, é a interpelação que nos chega hoje aos ouvidos, ao nosso interior, pois continuamos homens e mulheres de coração duro, rancoroso, vingativo, impaciente, injusto e cheio de iniquidade.
Rasguemos os nossos corações, fiquemos alerta sobre o nosso egoísmo e comodismo, os nossos apegos desordenados, as nossas sensualidades desenfreadas, os nossos comportamentos consumistas.
Rasguemos os nossos corações, é o convite feito aos esposos, aos pais e aos filhos, para que a família seja verdadeiro “lar”, onde a paz, a unidade, a concórdia, o mútuo amor tenham cada vez maior lugar.
Rasguemos os nossos corações, acolhamos em nós todos os homens e mulheres, de todas as cores, raças, credos políticos ou religiosos, com um coração cada vez mais universal, sem deixar ninguém excluído do nosso amor.
Temos que descobrir o nosso caminho quaresmal, traçar um plano sério de mudança, de conversão, de penitência, de oração, de caridade.
Porque no mundo há guerra, ódio, crime, injustiça, terrorismo, fome e sede, vandalismo, porque há vingança, blasfémias, escravatura, atentados à vida e à dignidade humana, precisamos de trilhar o caminho de libertação.
Porque na Igreja, que deve ser comunhão e serviço, encontramos divisão, discórdia, comodismo, ganância, instalação burguesa, crítica destrutiva, injustiças eclesiais, calúnias que ferem, rancores que não deixam circular a vida e o amor, precisamos de trilhar o caminho da libertação.
Porque nas famílias nem sempre há amor e serviço, perdão e diálogo, ajuda e amparo, porque há indiferença, adultério e aborto, porque os idosos são desamparados, as crianças pouco protegidas e amadas, precisamos de trilhar o caminho da libertação.
Porque nas paróquias, nos movimentos eclesiais há desunião, falta de entendimento e de paz, pouca fraternidade, pouca ajuda e comunhão, porque há desuniões que ferem o amor fraterno, precisamos de trilhar o caminho da libertação.
Porque dentro de cada um de nós há egoísmo, ciúme, inveja, rancor, obras do «homem velho» que se fazem sentir na ira, na impaciência, na injustiça, na agressividade, precisamos de trilhar o caminho da libertação.
Que belo e extraordinário desafio para a nossa caminhada quaresmal. Mãos à obra! Deus está connosco. Não desistamos do caminho da santidade.
Por Manuela Pires CF860
A quaresma como caminho de libertação, comporta a busca incessante de liberdade interior, crescimento espiritual, mudança de vida, comportamentos mais evangélicos, uma existência em que as Bem-aventuranças são o modo de ser e agir do cristão.
Rasguemos os nossos corações, é a interpelação que nos chega hoje aos ouvidos, ao nosso interior, pois continuamos homens e mulheres de coração duro, rancoroso, vingativo, impaciente, injusto e cheio de iniquidade.
Rasguemos os nossos corações, fiquemos alerta sobre o nosso egoísmo e comodismo, os nossos apegos desordenados, as nossas sensualidades desenfreadas, os nossos comportamentos consumistas.
Rasguemos os nossos corações, é o convite feito aos esposos, aos pais e aos filhos, para que a família seja verdadeiro “lar”, onde a paz, a unidade, a concórdia, o mútuo amor tenham cada vez maior lugar.
Rasguemos os nossos corações, acolhamos em nós todos os homens e mulheres, de todas as cores, raças, credos políticos ou religiosos, com um coração cada vez mais universal, sem deixar ninguém excluído do nosso amor.
Temos que descobrir o nosso caminho quaresmal, traçar um plano sério de mudança, de conversão, de penitência, de oração, de caridade.
Porque no mundo há guerra, ódio, crime, injustiça, terrorismo, fome e sede, vandalismo, porque há vingança, blasfémias, escravatura, atentados à vida e à dignidade humana, precisamos de trilhar o caminho de libertação.
Porque na Igreja, que deve ser comunhão e serviço, encontramos divisão, discórdia, comodismo, ganância, instalação burguesa, crítica destrutiva, injustiças eclesiais, calúnias que ferem, rancores que não deixam circular a vida e o amor, precisamos de trilhar o caminho da libertação.
Porque nas famílias nem sempre há amor e serviço, perdão e diálogo, ajuda e amparo, porque há indiferença, adultério e aborto, porque os idosos são desamparados, as crianças pouco protegidas e amadas, precisamos de trilhar o caminho da libertação.
Porque nas paróquias, nos movimentos eclesiais há desunião, falta de entendimento e de paz, pouca fraternidade, pouca ajuda e comunhão, porque há desuniões que ferem o amor fraterno, precisamos de trilhar o caminho da libertação.
Porque dentro de cada um de nós há egoísmo, ciúme, inveja, rancor, obras do «homem velho» que se fazem sentir na ira, na impaciência, na injustiça, na agressividade, precisamos de trilhar o caminho da libertação.
Que belo e extraordinário desafio para a nossa caminhada quaresmal. Mãos à obra! Deus está connosco. Não desistamos do caminho da santidade.
Por Manuela Pires CF860