Alegria
Não adianta. A alegria não se pode definir. Esqueçam as noções de dicionário, os versos poéticos, as prosas intermináveis que alguém escreveu.
Quando se sente, quando nos enche até ao infinito do nosso ser, o arrebatamento que nos traz é tão imenso, que a linguagem se torna subitamente limitada para que lhe possa ser atribuída uma definição. Porque as palavras têm limites e regras, mas os sentimentos, o nosso ser interior é imenso, sem princípio nem fim. É livre, desprovido de barreiras físicas que tantas vezes teimam ou teimamos em colocar dentro de nós. Ainda não foram inventadas as palavras capazes de exprimir tudo o que se sente, no coração, no interior de cada um, ao saber-nos filhos de Deus.
Quando se sente, quando nos enche até ao infinito do nosso ser, o arrebatamento que nos traz é tão imenso, que a linguagem se torna subitamente limitada para que lhe possa ser atribuída uma definição. Porque as palavras têm limites e regras, mas os sentimentos, o nosso ser interior é imenso, sem princípio nem fim. É livre, desprovido de barreiras físicas que tantas vezes teimam ou teimamos em colocar dentro de nós. Ainda não foram inventadas as palavras capazes de exprimir tudo o que se sente, no coração, no interior de cada um, ao saber-nos filhos de Deus.
A alegria de um cristão deve ser consequência da sua Fé, Esperança e Amor, que há-de durar sempre! A alegria de um Homem de Deus é transbordante. É serena, contagiosa, com energia. É sobrenatural, simples e natural; capaz de arrastar os outros pelos Seus caminhos.
Quanto mais generosos formos, por Deus, mais felizes seremos. Quanto maior é a entrega, maior é a nossa felicidade. A entrega é o primeiro passo de uma corrida de sacrifício, de alegria, de amor, de união com Deus. Desta forma, toda a vida se enche de uma bendita loucura, que faz encontrar felicidade onde a lógica humana não vê senão negação, padecimento, dor. Ninguém é feliz enquanto não se decide a não o ser. Na terra não há felicidade completa. Por isso devemos viver numa entrega total a Ele, porque quem procura o Senhor, o seu coração radia sempre de alegria. Porque a felicidade na terra identifica-se com a nossa fidelidade à fé, à pureza e ao caminho que o Senhor nos delineou. A felicidade do Céu é para os que sabem ser felizes na terra. Ser feliz verdadeiramente não é apenas conformar-se com a Vontade de Deus, mas também aderir, identificar-se e querer mais! |
Se por vezes não nos sentimos felizes é porque vivemos um pouco no nosso egoísmo. Se pensássemos constantemente n’Ele e por Ele, se vivêssemos para Ele e para os outros, a nossa vida era deliciosamente bela, cheia de luz, de verdadeira alegria e realização pessoal. Quem é feliz e quer o bem, sente necessidade de dá-los aos outros. Jesus morreu na cruz para que cada um de nós seja feliz, não só no Céu, mas também, na medida do possível, na terra, se fizermos a Vontade do Pai. Todos temos uma cruz, mas isso não é sinónimo de tristeza e agonia. Pois a cruz de cada um deve ser uma cruz gloriosa, de esperança, de conversão, garantia da autenticidade de sermos filhos do Pai. Por esta razão devemos caminhar felizes com a cruz.
Onde estivermos, havemos de procurar que haja bom-humor, alegria que é fruto da vida interior. A alegria é consequência de sermos acarinhados pelo nosso Pai, que nos acolhe, nos ajuda e nos perdoa. Para conseguir a felicidade não é preciso uma vida cómoda, mas um coração apaixonado!
Onde estivermos, havemos de procurar que haja bom-humor, alegria que é fruto da vida interior. A alegria é consequência de sermos acarinhados pelo nosso Pai, que nos acolhe, nos ajuda e nos perdoa. Para conseguir a felicidade não é preciso uma vida cómoda, mas um coração apaixonado!
A intimidade com Deus faz-nos viver na simplicidade, na felicidade, na segurança, isto é, vivermos numa infância espiritual, onde a cada dia que passa amadurecemos, somos presenteados com uma juventude e alegria contagiantes, um renascer diário. Somos agraciados por Deus, dai nada termos a temer. É difícil sentirmos essa segurança constantemente, mas devemos ser fortes e corajosos e termos a certeza que com Ele nada nos falta, Ele é o caminho! Com Ele na nossa vida, graças a Ele, rimos, cantamos e levamos o Amor, a alegria e o sorriso aonde quer que vamos! É Ele a fonte que nos sacia!
Por vezes o nosso pessimismo oculta a nossa preguiça. Não devemos cair na tentação do comodismo, do desânimo! Há coisas que fazemos bem e outras menos bem… Não somos perfeitos! Que a alegria e a esperança nos invadam quando sai bem o que nos propusemos fazer, e enfrentar com garra aquelas que não saem tão bem, para rectificarmos. E assim estas sairão, numa próxima, bem! Vivemos com medo, ocupados, envolvidos sempre em desculpas e hesitações. Andamos confusos, sem alento, de mal com a vida, aborrecidos e amargurados. Quando Deus a todo o instante nos convida a vivermos na alegria e felicidade eternas! |
Precisamos de ter ao nosso lado caras sorridentes. Que ninguém olhe para nós e veja tristeza e dor. Porque como filhos de Deus temos de ser sempre semeadores de paz e de alegria! É inexplicável a alegria que se sente quando se conseguem converter infiéis ganhar almas! Mas tanto ou mais alegre é evitar que se percam. De nada valemos, nada somos, nada podemos, nada temos. Mas a alegria de quem nos rodeia dissipará todas as dificuldades, porque veremos que estão firmemente apoiados n’Ele, porque é Ele a nossa fortaleza! Devemos tornar o caminho dos outros mais fácil e sereno, pois já basta as amarguras que por vezes a vida traz consigo.
Pondo-nos de fora, isto é, em posição de observadores são bem visíveis as diferenças entre aqueles que vivem sem fé, e os que seguem a Cristo. Os primeiros vivem na tristeza, vacilantes, a sua existência é vazia, andam ao sabor do vento, expostos à variabilidade das circunstâncias. Os segundos têm uma vida cheia de confiança, alegre e firme, em razão do conhecimento e convicção do destino que os espera!
Há dias em que o céu se cobre de nuvens escuras, nuvens de desalento e perda de entusiasmo. Caem gotas de chuva, gotas de tristeza e angústia, que por vezes podem ser aguaceiros: ora com maior intensidade, ora com menor. Surgem raios que rasgam o céu, raios de desânimo.
Pondo-nos de fora, isto é, em posição de observadores são bem visíveis as diferenças entre aqueles que vivem sem fé, e os que seguem a Cristo. Os primeiros vivem na tristeza, vacilantes, a sua existência é vazia, andam ao sabor do vento, expostos à variabilidade das circunstâncias. Os segundos têm uma vida cheia de confiança, alegre e firme, em razão do conhecimento e convicção do destino que os espera!
Há dias em que o céu se cobre de nuvens escuras, nuvens de desalento e perda de entusiasmo. Caem gotas de chuva, gotas de tristeza e angústia, que por vezes podem ser aguaceiros: ora com maior intensidade, ora com menor. Surgem raios que rasgam o céu, raios de desânimo.
No entanto, tudo isto é passageiro…e eis que desponta o Sol por entre as nuvens iluminando a terra, iluminando a nossa vida com esperança e amor. Tudo ganha cor…tudo brilha…e o nosso coração exulta de alegria em ver que para se conseguir a paz e a alegria verdadeiras é necessário passar pelas dificuldades, que por elas havemos de acrescentar à certeza da nossa filiação divina, que nos enche de optimismo, o reconhecimento da nossa própria fraqueza pessoal.
Muitas vezes denominamos de alegria àquilo que é tudo menos isso. São as chamadas alegrias efémeras, momentâneas. Dão uma sensação de algo sobrenatural, mas de repente dá lugar a medo, desorientação, desespero, inquietação, infelicidade e amargura. |
Devemos ser fortes e vencer as tentações, as pseudoalegrias, e viver plenamente a alegria com “A” grande, que vem de Deus, porque só ela é eterna, só ela transborda e contagia!
A alegria profunda não é aquela alegria ruidosa, mas sim aquela que é vivida no seu pleno, sentida verdadeiramente, saboreada calmamente e a pouco e pouco, aquela que se sabe receber, guardar, usar e gerir. Porque com Deus vamos vivendo aos “pedacinhos”. Vamos descobrindo que Ele é o Deus das pequenas coisas, dos detalhes, da contemplação! Com Ele vamos passando etapa a etapa esta aventura que é a Vida e o Amor.
Faz silêncio…fecha por breves momentos os olhos e imagina como seria o olhar de Maria, de José e de todos quantos viveram e vivem para Ele…
A alegria profunda não é aquela alegria ruidosa, mas sim aquela que é vivida no seu pleno, sentida verdadeiramente, saboreada calmamente e a pouco e pouco, aquela que se sabe receber, guardar, usar e gerir. Porque com Deus vamos vivendo aos “pedacinhos”. Vamos descobrindo que Ele é o Deus das pequenas coisas, dos detalhes, da contemplação! Com Ele vamos passando etapa a etapa esta aventura que é a Vida e o Amor.
Faz silêncio…fecha por breves momentos os olhos e imagina como seria o olhar de Maria, de José e de todos quantos viveram e vivem para Ele…
Que a nossa alegria seja como a deles, que seja o reflexo vivo e radioso de estar com Ele e de O ter em nós!Quem é o espelho da real alegria são as crianças. É nelas que reside a autêntica, aquela que nos enche por completo, a alegria do nosso Papá! A das crianças é simplesmente contagiante, uma vez que é pura, sincera, sem máscaras, nem encenações, é de coração escancarado, imensa, cheia de energia e de vida! Capaz de dissipar toda a tristeza e escuridão deste mundo. São aqueles anjos que abrem suas asas e sobrevoam a terra distribuindo Luz e Amor!O Deus Criador coloca à nossa disposição tantas formas de expressão que nos permitem viver e saborear a alegria: um dia soleado em que os seus raios iluminam de maneira exorbitante aquelas horas que estavam condenadas à rotina, aquele pássaro que ao abrir a janela escutamos a cantarolar, o bater das ondas na areia da praia, o ir e vir da maré, a pessoa que põe em nós um sorriso, o apreciar dos gestos minuciosos dos bebés, tais como quando colocam o dedo polegar e o indicador juntos para apanhar as migalhas e ao mesmo tempo põem a boca em forma de “o”, a expressão quando dormem, o cheiro a terra molhada, a geada matinal, o chapinhar nas poças de água, observar as brincadeiras das crianças, aprender a amar, fazer descobertas, contemplar uma paisagem onde damos conta da nossa pequenez, ler um poema, ouvir uma música, sonhar, ser livre, fechar os olhos e sentir a brisa… Porque a grande alegria está nas pequenas coisas.
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Mais que um dom, a alegria é um dos doze frutos do Espírito Santo. Como tal, é uma dádiva de Deus, uma graça que devemos cuidar com todo o carinho e que esse fruto dê muitos mais frutos, e que seja impulsor de novos campos! É através do Espírito Santo que a alegria se infunde em nós. Por isso, na Confirmação, ao recebê-Lo, a Sua força, os Seus dons, somos chamados a dar testemunho da nossa fé, alegria em sermos quem somos: filhos de Deus e amados incondicionalmente por Ele, que através da ressurreição de Seu Filho descobrimos a grandeza de viver e louvar Aquele que se entregou por nós. Porque é na ressurreição que a nossa fé tem o seu apoio, com ela acreditamos que o melhor está para vir, o melhor é depois da morte, a alegria total aqui não pertence.
Se queremos ser alegres, abramos o nosso coração e os nossos braços e digamos tal como Maria: Eis-me aqui Senhor, instrumento nas Tuas mãos, que se faça em mim segundo a Tua Palavra!
Por Isabel Jerónimo CF1107
Se queremos ser alegres, abramos o nosso coração e os nossos braços e digamos tal como Maria: Eis-me aqui Senhor, instrumento nas Tuas mãos, que se faça em mim segundo a Tua Palavra!
Por Isabel Jerónimo CF1107